terça-feira, 19 de junho de 2012

Deter-se


Aqueles que passam por nós, não vão sós; não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
(Antoine de Saint-Exupéry)

Deter-se

Parti sem mais nem menos. Com menos certeza que queria, com mais dor do que pressentia.
Parti querendo ficar, pensei mil vezes em voltar. Em resgatar, mas... Deixei tudo pra lá!
Não há motivos para lamentar. Uma boa escolha é o que há. A dor que fica, não fica. Às vezes irrita, mas passará.
Não temo as consequências imediatas. Nem que as lágrimas venham em cascatas, ou que eu sinta o mundo me apedrejar.
Sou eu, mais uma vez eu. Seguindo o meu caminho, sonhando esbarrar com o teu.
Perdido no desalinho da promessa mal costurada, amassada, jogada e perdida. Promessas feitas a mim sempre são esquecidas. Já as que eu faço são cumpridas, ao meu modo, creio eu.
Abandonei o que amo e o que desprezo. Por vezes me enfezo, por vezes estou em paz. O som daquela nação me traiu... E o que em mim surgiu, foi o bem estar de novamente ser eu. Seguindo o meu caminho, sonhando esbarrar com o teu.

DEDICADO À: Pricyla, Carolina, Sheila, Marlon e Caio.

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